sábado, 4 de outubro de 2014

O reconhecimento jurídico do direito de visita entre avós e netos no contexto de  convivência familiar:


“Estado que não protege a família foge a uma das suas mais elementares finalidades.” (Aurea  Pimentel Pereira)
Toda pessoa tem o direito de conviver e de manter laços de afeto, entretanto ocorrem situações que rompem essa convivência, impondo a regulamentação deste direito.
No Brasil, o direito à convivência familiar está previsto no artigo 227 da Constituição Federal, sendo considerado como direito fundamental da criança. Entretanto, na atualidade não há no ordenamento jurídico legislação que regule o direito de visitas entre avós e netos, pois a legislação existente apenas disciplina o direito de visita do genitor do visitado.

Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=6122

sexta-feira, 3 de outubro de 2014





Perfil que um advogado deve ter


Segundo Cavalcanti e Bompet em 2000, no discurso de um advogado não há lugar para dúvidas, incertezas e timidez. Ele deve ter uma voz clara, forte, bem articulada, precisa, com boa projeção e inflexão, para transmitir aos ouvintes convicção e confiança no que está sendo proferido. Se esta voz for monótona, transmitindo insegurança, tensão, medo, ansiedade, o ouvinte poderá julgar este orador como sendo inexperiente ou incompetente para realizar tal função.
Em 2001 Costa relata que este profissional advogado ao se apresentar equilibrado emocionalmente, terá um tom de voz mais grave e uma velocidade de fala mais pausada, entretanto, se houver um desequilíbrio emocional, a voz será projetada em um tom mais agudo, com uma respiração ofegante, prejudicando a inteligibilidade dos sons.
Cotes (2002) sugere, que além de uma postura correta, a respiração coordenada ajuda a qualidade da voz, na qual deve ter freqüência grave. A articulação precisa e a ressonância oral; tudo isto através de uma intensidade de média para forte, com ritmo e velocidade de fala muito regular sempre acompanhado de maneirismos e jargões típicos a área.
Um advogado necessita convencer os jurados ou o juiz sobre uma verdade. Se corpo, voz e palavras são naturais, flexíveis e demonstram domínio sobre o assunto, ele será bem sucedido. Entretanto, se sua fala for monótona, sem variações de tonalidade e pouca intensidade, os ouvintes não prestarão atenção em seu discurso. O orador deve ter domínio sobre seu público, todos devem ser olhados, para prender sua atenção, seus movimentos corporais e gestuais devem enfatizar sua fala transmitindo confiança, através da flexibilidade na melodia da voz, ou seja, na entonação. O tempo de concentração de um ouvinte não é grande então, recomenda-se iniciar e encerrar a apresentação reforçando os pontos principais. Observar como se comporta o ouvinte, é outro ponto chave para saber como conduzir e prosseguir o discurso, para alcançar seus objetivos (BARRICHELO, 2008).
Brito (2009), através de sua pesquisa, observou que o profissional da voz com pouca experiência transfere para sua voz e para seu olhar, insegurança e tensão; podendo acontecer, desde o advogado até o juiz. A voz será a vitrine deste início de carreira desses profissionais, demonstrando toda a insegurança inicial.  


Fonte:


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 http://www.patriciapogianelo.com/voz/profissionais-da-voz/perfil-do-advogado/-acessado em 03/10/2014